quarta-feira, 5 de junho de 2013

Necronomicon, por eles mesmos ...

Nelson Rodrigues tinha um conselho para os jovens: "Envelheçam!". Há, realmente, algumas vantagens. Uma delas é poder assistir, vivo (sei lá, de repente existe mesmo vida após a morte e a gente pode acompanhar de lá o que se passa aqui como se fosse uma internet, como foi mostrado naquele filme brasileiro de ficção "científica" espírita, "Nosso Lar") e ao vivo, ao passar dos tempos. Ver as coisas se renovarem, muitas vezes com uma base sólida no que de melhor foi feito no passado mas ao mesmo tempo com uma energia que só a juventude é capaz de proporcionar. É o caso da Necronomicon, novíssima banda alagoana que já se destaca no cenário "alternativo" pela excelencia de sua música e competência de seus músicos. Têm dois discos lançados - o segundo em colorido e glorioso vinil - e fazem um som pesado e "retrô". Saiba mais sobre eles na entrevista exclusiva abaixo:

programa de rock: Como foram as apresentações nesta “minitour” por São Paulo? – onde tocaram, sob quais condições, qual a reação do público, etc.

Thiago Alef: Olha, ficamos bem felizes com a recepção dos paulistas, gostaram bastante, vendemos todo nosso merchan!

Pedro Ivo: As apresentações foram incríveis! Primeiro tocamos no Vale do Anhangabaú, num evento gigantesco com vários palcos organizado pelo pessoal do Fora do Eixo e diversos coletivos da cidade. O Luiz Calanca, da Baratos Afins, ganhou um palco lá e nos colocou pra tocar. Tínhamos acabado de chegar na cidade, não fazíamos ideia de que reação as pessoas teriam conosco, mas tudo deu certo e o público adorou o som, ganhamos muita visibilidade nesse dia.

    Dois dias depois fomos tocar em São Caetano do Sul, uma gig armada pelo pessoal da Topsyturvy (que é uma banda animal, diga-se de passagem). A casa (Cidadão do Mundo) é ótima e tinha uma acústica sensacional. Neste dia conhecemos o Fernando, um cara bem legal que saiu da capital só para nos ver e comprar nosso merchan!

    Uma semana depois tínhamos a noite mais pesada, em que tocaríamos duas vezes: no evento mensal da Galeria Olido com curadoria do Luiz Calanca, o Rock na Vitrine; e numa casa na zona leste chamada Formigueiro, que o Renato Gimenez (Social Chaos, Armagedom) e o Bruno Bonga (Helvetin Viemärit) armaram pra gente. Estávamos com medo do cansaço, mas as duas tocadas foram tão boas que nem sentimos isso! Nota: o Formigueiro é o bar de rock mais legal em que já estive.

    E no fim de semana seguinte a última gig da tour, em Barueri, também via Bruno Bonga. Era nossa despedida, então tocamos feito malucos, improvisando coisas novas durante todas as músicas (eu pelo menos fiz isso haha...). Foi uma noite massa e um encerramento digno para a tour!

   No mais, foi demais dividir o palco com bandas tão diversas e incríveis como As Radioativas, a lendária Armagedom, Doutor Jupter, Bombay Groovy, Topsyturvy, Fábrica de Animais, Qerbero, Cosmo Shock, e mais um monte!

Lillian Lessa: Fizemos 5 apresentações. A primeira delas, a do “Anhangabaú da Feliz Cidade”, tinha vários palcos e um público legal em todos. Tocamos no palco Baratos Afins e fomos super bem recebidos, a galera chegou junto durante o show e comprou nosso merchan no final; começamos a tour com uma energia positiva.

A segunda, em São Caetano do Sul, no “Cidadão do Mundo”, foi em um domingo e não colou muita gente, mas conhecemos um cara bacana que gostou da banda e ainda nos ajudou a pegar o trem na volta pra casa.

No sábado seguinte, tocamos em dois eventos. O primeiro deles foi o “Rock na Vitrine”, um evento que acontece uma vez por mês na Galeria Olido (ao lado da galeria do rock) e tem como curador o Luiz Calanca. Foi legal porque tinha um clima meio de teatro, as pessoas sentadinhas prestando atenção no som, e ainda tinha as pessoas que passavam na rua e nos viam pela vitrine, é bem interessante o ambiente. O público curtiu, teve até um cara que já tinha nos visto no Anhangabaú e foi nos ver de novo; no final vieram conversar com a gente e comprar material, foi massa. O Calanca filmou a banda e disponibilizamos duas faixas no youtube – “Holy Planet Yamoth / The Assassin’s Song”. Nessa mesma noite, seguimos para o “Formigueiro”, que é um bar irado onde sempre rola rock e tem entrada franca, então geralmente cola uma galera lá; tinha muitas meninas e no final vieram trocar ideia comigo, algumas também tinham ou tiveram banda, e é legal ver que estamos conseguindo nos inserir mais na cena.

Para encerrar a tour, tocamos no “Triball” em Barueri na sexta-feira seguinte. O público curtiu e também comprou merchan no final, foi bacana encerrar a tour com praticamente tudo vendido, mas não estamos ricos, longe disso... (risos).

pdrock: Há planos de continuar a circular pelo país? E o exterior, algo em vista?

Thiago Alef: Olha, planos e vontade existem, é muito legal poder mostrar o som para outro público. Devido ao alto custo de uma viagem dessa, temos que planejar tudo com bastante cuidado, mas é uma idéia que não nos sai da cabeça.

Lillian Lessa: Com certeza. Estamos em busca de contatos que possam nos ajudar a fazer tour em outros estados e pretendemos nos organizar para uma viagem maior no próximo ano.

Pedro Ivo: Planos sempre há, mas falta o capital. Queremos ir para inúmeros lugares no Brasil, mas é difícil ganhar ajuda de custo para bancar as viagens no circuito independente, é quase sempre do próprio bolso. Para o exterior, idem: temos planos de ir, mas irá demorar até que arrecademos a grana necessária - embora quem toca fora diz que geralmente se consegue recuperar nas gigs o que foi gasto. Mas por ora apenas o que temos de concreto é uma ida a Sergipe em meados de agosto. (NOTA: OBA!)

pdrock: Quais foram as melhores e piores apresentações da banda até o momento?

Pedro Ivo: As piores foram as primeiras, lá em 2009. O som ainda estava muito verde, tocamos em festas muito ruins e ninguém gostava de nós. E quanto às melhores, elejo 3 por seus significados para a banda: 1- nossa primeira apresentação em Aracaju em 2012, foi quando sentimos pela primeira vez um público caloroso e 100% receptivo; 2- o evento que nós mesmos organizamos em Maceió em agosto de 2012, no qual percebemos que tínhamos um público disposto a ir num evento só por nossa causa em nossa própria cidade; 3- a apresentação no Anhangabaú, que mostrou que aquela SP gigantesca e fria tinha calor humano e nos acolheria.

Lillian Lessa: É difícil escolher as melhores, porque cada lugar tem suas particularidades e se torna especial de forma diferente, tem show que a gente faz tudo certinho e tem outros que a energia do público tá tão legal que eu me empolgo mais e termino errando alguma coisa, é engraçado. Mas a pior apresentação com certeza foi a primeira, pois nessa época o Pedro tocava bateria e as pessoas achavam estranho o baterista cantar. Eu já tocava há 3 anos mas essa era a primeira apresentação da minha primeira banda, então eu estava bem tensa. A maior parte do público ficou do lado de fora, e quem entrou gritava “vão embora”.

pdrock: Como tem sido a recepção e a repercussão ao disco “The Queen of death”? Está dentro das expectativas de vocês?

Pedro Ivo: O disco tem sido sempre bem recebido e comentado, apesar de não termos conseguido nenhuma divulgação "mainstream". A repercussão tem sido baseada no boca-a-boca, mas sempre tem gente nova conhecendo e compartilhando suas impressões conosco.

Lillian Lessa: Eu tô achando muito boa, confesso que superou minhas expectativas. Nosso primeiro disco, “Necronomicon”, teve bons reviews, mas os cds demoraram mais tempo para esgotar no selo, não tínhamos arte legal para a capa e o som tinha outra pegada. Com o "Queen of Death" foi diferente, em torno de 6 meses a primeira prensagem do vinil esgotou e será feita uma segunda prensagem, o que é bastante animador.

pdrock: O disco foi lançado por uma gravadora “gringa” - por conta disso têm recebido algum tipo de contato em especial vindo de quem conheceu a banda no exterior? Demonstram alguma curiosidade pelo local de onde vocês vieram? Afinal, Alagoas não é exatamente um dos estados mais conhecidos do Brasil, especialmente fora do país ...

Pedro Ivo: Lançar na gringa proporcionou que pessoas do mundo todo nos ouvissem. A maioria dos estrangeiros que entram em contato são da Europa: Finlândia, Noruega, Alemanha, Holanda... E nunca falaram nem demonstraram nada sobre de onde viemos: ou não se importam e prestam atenção só na música; ou pra eles o Brasil é tudo uma coisa só.

Thiago Alef: Olha, tem uma história engraçada que ilustra um pouco essa repercussão que estamos tendo de fora. Após um dos shows de São Paulo, um americano residente aqui veio conversar com a gente, por curiosidade perguntei como ele conheceu nosso som, ele nos disse que um amigo da Itália indicou o som pra ele, que por sua vez mostrou para sua esposa paulistana que ficou surpresa por existir esse tipo de som por aqui! haha

Tem um garoto norueguês que vira e mexe solta um vídeo tocando alguma música nossa. São coisas pequenas mas que nos impressionam, ver que nosso som está tão longe e sendo bem recebido, muito legal isso.

Lillian Lessa: Tem algumas pessoas do exterior que mandam mensagens inbox pra nossa fanpage no facebook, tipo “comprei o disco, gostei do som de vocês”. O americano que ouviu a banda por indicação de um amigo da Itália (what?) foi nos ver no Rock na Vitrine e gravou uma entrevista para o seu radio show “Electric Lounge of Aural Ecstasy”. Ele mora em São Paulo mas o programa é transmitido nos EUA, e esse é um tipo de contato que talvez não fosse possível se o disco não tivesse sido lançado por um selo de lá. Quem é de outros estados e conversa um pouco mais com a gente sempre pergunta como é Maceió, como é a cena, rola curiosidade e interesse em conhecer mais bandas daqui.

pdrock: Pois é, já andei muito por aí, mas "a long time ago, in a far away galaxy". Era muito amigo dos caras do Living In The Shit e do Misantropia, mas confesso que hoje em dia estou meio por fora. Como está a situação atual do rock em Alagoas? E como é a relação de vocês com o rock feito aí? Se sentem inseridos no contexto, circulam bem entre as “tribos”?

Thiago Alef:  É complicado como em todos os outros lugares, muita banda boa e poucos lugares para divulgar o som. Infelizmente vivemos em um lugar em que as pessoas preferem assistir alguém cantando música dos outros do que a própria, nada contra covers, eu também os toco. Mas limitar o já restrito espaço musical a isso é um pouco chato. Acho que por conta da repercussão atual do nosso disco, as pessoas estão começando a virar os olhos para nós e estamos bem felizes com isso.

Lillian Lessa: Apesar de não haver qualquer incentivo por parte do governo, as bandas aqui têm persistido e a cena continua, tudo no “faça você mesmo”. As bandas ou coletivos organizam seus próprios eventos e convidam outras bandas para tocar neles. Imagino que em outros estados também seja assim, o rock autoral de qualidade está sempre no underground, é preciso ir à procura se quiser conhecer. Nós temos uma boa relação com o rock feito aqui, já tocamos em eventos com várias bandas e é sempre gratificante poder participar.

Pedro: É isso, o rock aqui segue o mesmo roteiro de todo o país: nenhum incentivo, apoio nulo das casas de show, gente maluca e que acredita no underground correndo e dando tudo de si para que as coisas se movimentem. A "cena" não é grande, então todos se conhecem e, eventualmente, se tornam amigos, independente de "tribos" - até mesmo porque grande parte dos shows reúne bandas de gêneros totalmente distintos, o que dá um ar de "tamo todo mundo no mesmo barco" para a coisa.

pdrock: Quais as outras bandas alagoanas, atuais, do passado, que já acabaram ou que ainda estão na ativa, que, na opinião de vocês, nós não poderíamos deixar de ouvir?

Pedro Ivo:  Hermeto Pascoal, Djavan... Haha, brincadeira. Não, a parte do Hermeto é séria! Morcegos, Mopho, Cheiro de Calcinha, Katty Winne, Baztian, Gatas & Sorvetes, Capona, Azul Manteiga, Marcelo Cabral, Ophicina de Sonhos, Barba de Gato, Morra Tentando, Eek, Misantropia, Cris Braun, Gnose Tequila... Tem inúmeras, com certeza estou esquecendo de muita gente agora, e olha que só falei de quem está na ativa!

Thiago Alef:  falar da "Mopho" é meio chover no molhado, mas é uma parada obrigatória para quem curte uma psicodelia. Gosto muito dos trabalhos da Katty Winne, Messias Elétrico, Banda Eek etc, tem realmente muita coisa boa por aqui!

Lillian: Messias Elétrico, Mopho, Mente Profana, Canela Seca & os Buchos de Candunda, Gatas & Sorvetes, Katty Winne, Baztian, Capona, Morra Tentando, Marcelo Cabral, Morcegos, Autopse e por aí vai... muitas bandas legais, e não vai ser difícil encontrar uma que se encaixe no tipo de som que você esteja procurando.

pdrock: E do Brasil e do mundo, o que vocês mais curtem ouvir? Curtem bandas novas ou ouvem apenas os clássicos? Ou curtem apenas bandas novas que se espelham nos clássicos?

Lillian Lessa: Eu curto os clássicos e as bandas novas. Dos clássicos, o que rola sempre é Beatles, Badfinger, Cream, Blue Cheer, Birtha, Led Zeppelin, Jethro Tull, Yes, Pink Floyd, Renaissance, Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, Mutantes, Rita Lee, Secos & Molhados, Novos Baianos. Das bandas novas eu me apaixonei pelo Purson, e também Witchcraft, Kadavar e Blood Ceremony.

Pedro Ivo: Eu não tenho estado muito atento ao que se produz hoje em dia não. Não por só curtir velharias, mas é que é do passado que tem vindo o que me toca. Ultimamente tenho ouvido muito Gong, Magma, Mutantes, Sabbath, Cherry Five, Van der Graaf Generator, Damnation, Blue Cheer, etc etc etc. Mas também tocam na vitrola coisas como Kadavar, Orchid, Witchcraft, Gil, Gal, Ben, e os eteceteras continuam...

Thiago: Já eu sou meio maluco quanto a isso, amo os clássicos 60 e 70, mas ultimamente estou ouvindo muita coisa de 2000 pra cá, tenho a curiosidade mórbida de ver no que está se transformando aquele rock que tanto curtimos. De uns tempos pra cá eu venho ouvindo bastante "The Black Keys", gosto da atmosfera crua dos primeiros discos, sou fã incondicional do power trio e da simplicidade implícita nesse formato, mesmo sendo um duo, acho que eles reproduzem bem isso nos primeiros discos. Do Brasil, venho ouvindo muito uma banda conterrânea sua, "The Baggios". Como eu disse anteriormente, sou fã do rock cru e acho eles um dos melhores representantes dessa sonoridade no país. Mas claro que Beatles e Zeppelin são audições obrigatórias, quase que diariamente.

pdrock: Falem-nos da formação musical de vocês – quantos anos vocês têm, e como foram os primeiros contatos com a musica, como começaram a se interessar em tocar, e como concretizaram a coisa – estudaram, são autodidatas ...

Lillian Lessa: Eu tenho 22, Thiago tem 25 e Pedro tem 26. Meu primeiro contato com a música foi ainda criança, ouvindo os discos dos Beatles que a minha irmã tinha. Ela também tinha umas revistinhas que falavam deles, e posters, e toda essa coisa de beatlemania... Meu “laço” com os Beatles permanece até hoje, é nostálgico e novo ao mesmo tempo. Na adolescência vieram diferentes fases: grunge, punk, heavy metal, hard rock e por aí vai... Aos 14 anos eu decidi que queria tocar violão para aprender “about a girl” e outros clássicos do Nirvana. Passaram 3 meses e eu preguiçosa nem sabia segurar o violão, daí minha irmã falou que se eu não aprendesse a tocar iria vendê-lo. Com a ameaça iminente de venda eu consegui aprender alguns acordes através de cifras e tablaturas na internet, além do amigável “Guitar Pro”. No ano seguinte eu comprei minha primeira guitarra e um pequeno amplificador. Tinha dois amigos no colégio que eram super fãs do Black Sabbath, e eu curti logo que conheci. Eles também tocavam guitarra e a gente tocava junto, cada um tocava os pedacinhos que sabia de Snowblind, Paranoid, Iron Man e outras ‘pedras’, era bem legal. No ano seguinte eu mudei para Maceió (sou do interior, de Palmeira dos Índios) e surgiu a Necronomicon.

Pedro Ivo: Comecei com uns 14 anos tocando violão. Tinham violões do meu pai e velhas revistinhas de cifras em casa, daí fui aprendendo desse jeito, com as revistinhas. No ano seguinte já tinha começado uma bandinha para tocar Nirvana e músicas nossas que imitavam Nirvana. Desde então participei de outras bandas e continuei tentando compor coisas novas.

pdrock: Achei bem interessante o conto que acompanha o disco “The Queen of death” – foi uma experiência única, específica para o disco, ou vocês têm mais algum material produzido nessa linha? Existe alguma pretensão literária a ser desenvolvida por algum de vocês? Tipo, lançar um livro, ou publicar os textos na net ...

Pedro Ivo: Tenho algumas ideias aqui e acolá, de contos, quadrinhos, filmes... Mas por enquanto o conto que acompanha o disco é o único que foi finalizado. Pretendo me dedicar mais à criação literária, mas nada muito ambicioso por ora.

Thiago: Foi uma experiência muito legal! Confesso que me foquei mais na parte dos arranjos, o pedro que cuidou de encaixar cada peça no seu lugar. Quanto aos formatos, já temos algumas idéias que acho que em breve sairão do papel, mas por enquanto não podemos falar para manter a surpresa.

pdrock: Qual a impressão que ficou em vocês do público sergipano depois das apresentações que fizeram em Aracaju? Pretendem voltar?

Thiago Alef: Adoramos! Foi uma ótima surpresa, muito legal, o público respondia a cada passagem das músicas, vibrava e surpreendentemente até as cantava! É sempre legal propagar nosso som fora da nossa casa. Claro que queremos voltar!

Pedro Ivo: Tocamos duas vezes em Aracaju, e foram duas das melhores noites de minha vida. Curtimos muito o público, a cena, as bandas, as pessoas, o Programa de Rock... E sim, já estamos planejando uma nova volta!

Lillian: O público sergipano é demais! A primeira apresentação foi bem marcante, porque nunca tínhamos tocado para tanta gente como naquele Grito Rock, e todo mundo tava numa vibe massa curtindo o som. Foi lá que conhecemos a Daniela, que mais tarde nos deu oportunidade de estar em Aracaju novamente, no lançamento do disco da Renegades of Punk e que também foi do caralho. Fiquei com uma impressão boa nesses eventos e pretendemos voltar em breve.

pdrock: Algum plano estratégico em especial para o futuro? Pretendem permanecer no estado natal de vocês ou tentar a sorte em algum grande centro?

Pedro Ivo:  Penso em sair do estado apenas em ocasiões temporárias, como uma tour, caindo na estrada pra valer, mas voltando para casa no fim. Mas não sei, tudo pode acontecer. Temos um plano estratégico para a banda nesses meses antes do fim do ano e para o início de 2014, mas é segredo, ainda não podemos revelar nada (só posso dizer que envolve mais LPs e coisas audiovisuais).

Lillian Lessa: Não acho que mudar para um grande centro seja mais uma necessidade, vejo bandas mais conhecidas continuarem em sua terra natal e organizarem tour algumas vezes por ano. Com a internet é mais fácil fazer contatos.

Thiago: Olha, nos arriscamos em são paulo e tivemos boas surpresas lá. Quem sabe ano que vem nos arriscamos um pouco mais alto? Idéias estão surgindo e convites também, vamos ver. Coisa nova já está começando a nascer, "Queen of Death" nos rendeu ótimos momentos e provavelmente ainda temos uma última surpresa para fazer com ele, antes de iniciar um novo projeto. Nesse momento, estamos dando os primeiros passos para a produção do novo disco, a única coisa que posso adiantar, é que não nos limitaremos apenas ao formato de áudio.

pdrock: É isso! Obrigado pela atenção e fiquem a vontade para qualquer consideração final.

Pedro: Eu que agradeço pela entrevista! Para concluir, um recado para quem estiver lendo: vão para os shows, vejam as bandas da sua cidade ao vivo e comprem o merchan delas! Ah, e escutem o Programa de Rock, claro hehe.

Thiago: Valeu Adelvan, nós que agradecemos o convite, o recado que eu passo é que fiquem de olho na nossa Fan Page que em breve vai ter coisa muito boa saindo por lá! Abraços e até mais!

Lillian: Obrigada pelo convite :)

Ouça AQUI.


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